Lagoinha do Leste, Florianópolis (SC) - Beleza das Praias do Brasil

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domingo, 25 de agosto de 2019

Lagoinha do Leste, Florianópolis (SC)

Lagoinha do Leste, Florianópolis (SC)


A praia da Lagoinha, uma das maravilhas de Floripa Crédito: Elaine Skowronski


Descobrir a Lagoinha não é tarefa tão simples. Nem todo mundo encara as fortes caminhadas (ou um traslado de barco) para chegar à mais bela praia de Florianópolis. A faixa de areia, fofa, branquinha e quase sempre sossegada, separa o mar de ondas fortes do riacho que forma uma lagoa boa para banho (daí o nome).
Dica: quem sobe o costão do lado direito volta para casa com as melhores panorâmicas do lugar. Uma das trilhas de acesso à praia parte de Pântano do Sul(não há sinalização, pergunte na vila); em meio à mata fechada, a caminhada de uma hora passa por trechos bem íngremes. Outra, de três horas, começa na Praia do Matadeiro e segue pelo alto do morro, com paisagens incríveis do mar. Para ambas é recomendada a companhia de um guia ou de alguém que já conheça o trajeto. No verão, barqueiros fazem o transporte a partir de Armação ou de Pântano do Sul.
A faixa de areia, fofa, branquinha e quase sempre sossegada, separa o mar de ondas fortes do riacho que forma uma lagoa boa para banho (daí o nome). No entorno há vegetação intocada

Praia, costões, lagoa, cachoeira e mata nativa. Esses ingredientes estão todos juntos na Lagoinha do Leste, que esconde seu encanto entre os morros do Sul da Ilha de Santa Catarina.
Há três modos de se chegar à praia, por duas trilhas e por barco. A melhor maneira de chegar à Lagoinha do Leste é a pé por trilha. De carro é impossível, não há estrada. Pode-se também ir pelo mar, com desembarque precário por conta da rebentação. Os barcos que fazem este trajeto são de pescadores do local, que levam e buscam turistas durante o verão. Eles saem do Pântano do Sul e levam cerca de quinze minutos.
Essa relativa dificuldade de acesso tem servido, ao longo do tempo, como escudo protetor do lugar.
Há duas opções de trilha, cada uma com suas vantagens. Para chegar mais rápido e por uma trilha mais tranquila, deve-se pegar a que sai do Pântano do Sul, levando em média uma hora de caminhada, passando pelo meio do mato e dos morros. É o acesso mais utilizado pelos visitantes. A caminhada dá pra suar a camisa, mas também não exige habilidades de alpinista e pode ser encarada sem sacrifício. O chão é pedregoso e irregular, mas fácil de andar se você prestar atenção onde pisa. Depois da subida, tem-se a surpresa de uma vista fabulosa da Lagoinha. Aí é só descer e afundar os pés na areia da praia. A outra trilha sai da Praia do Matadeiro, que é mais longa e de maior dificuldade – com duração de cerca de três horas.
Características Naturais da Lagoinha do Leste
Pouco mais de 1,2km de faixa de areia está cercado por costões, matas nativas, mar aberto, lagoa e cachoeira. É um dos últimos redutos de Mata Atlântica ainda preservados em Florianópolis. Para manter esta preservação, a área é protegida por lei e não se pode construir na região.
As águas são limpas e cristalinas, com ondas bravias e forte arrebentação por conta do mar aberto. A areia é clara e fina – com largura que varia entre dez e 120 metros.
A lagoa que nomeia o local é formada pelo deságue de rios de que se formam no íngreme morro do Matadeiro, as águas correm até uma enseada e constituem a lagoa de estuário. Outros pequenos córregos que nascem no meio da mata também correm em direção à lagoa, com a ocorrência de pequenas cachoeiras. Esta lagoa de água doce que segue por um rio até desembocar no mar, faz com que a água do mar alterne entre doce e salgada.
Uma característica mágica da Praia da Lagoinha do Leste é que, em algumas raras ocasiões, plânctons bioluminescentes (ou popularmente chamada de algas fosforescentes) fazem a água brilhar mesmo à noite.
História da Lagoinha do Leste
A área era frequentada por pescadores da região do Pântano do Sul, mas nunca chegou a ser colonizada nem por açorianos nem por índios. Teve sempre a atmosfera de praia deserta. Em 1992, pela lei nº 3701, a região foi classificada como área de preservação permanente e por isso não é permitido construir casas, comércio ou estradas.


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